Morri
Entre as sedas de frança.
Junto ao vinho do porto.
O queijo suíço.
As águas de Veneza e suas gôndolas.
O azul da velha Europa.
O pijama de fio egípcio.
Cercado de empregados
Dos melhores médicos.
Sem que me faltasse um só comprimido.
Uma só droga que não conseguia mais deter a dor.
Entre rostos sisudos, sérios, distantes.
Entre pessoas da alta sociedade.
Contudo sem um sorriso amigo.
Um agradecimento sincero.
Uma lágrima verdadeira.
Uma mão amiga sobre a minha.
Quão seca foi a minha semeadura nessa vida.
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