quinta-feira, 1 de maio de 2008

O que já tens.

Procuras o que já tens.

Busca cansativamente o que já é teu.

Temes pelo que nunca acontecerá.

Sonhas com o que te pertence.

Que foi te dado a tantas eras.

Que usufruis a tantos néons.

Mas, que repetidamente esqueces.

E ao voltares retornas tua procura.

Aquieta teu coração.

Tua alma intranqüila.

Convence-a.

Ela sobreviverá.

Sempre sobreviveu.

Está no recôndito da tua mente.

Todas as tuas vidas.

Fenece o corpo.

Morre e apodrece.

Tu não.

Eleva-te ou desce.

De acordo como agiu teu coração.


(visite:
Poemas e Encantos II )

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