Procuras o que já tens.
Busca cansativamente o que já é teu.
Temes pelo que nunca acontecerá.
Sonhas com o que te pertence.
Que foi te dado a tantas eras.
Que usufruis a tantos néons.
Mas, que repetidamente esqueces.
E ao voltares retornas tua procura.
Aquieta teu coração.
Tua alma intranqüila.
Convence-a.
Ela sobreviverá.
Sempre sobreviveu.
Está no recôndito da tua mente.
Todas as tuas vidas.
Fenece o corpo.
Morre e apodrece.
Tu não.
Eleva-te ou desce.
De acordo como agiu teu coração.
(visite: Poemas e Encantos II )
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