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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Serei sereia.


 


Haverá um dia em que a decisão será inadiável
O grito do não na garganta romperá as barreiras incontidas
As verdades rasgarão as carnes e as fibras de nervos machucados expostos
Não existirá mais medo
Nem algemas, nem presilhas, nem correntes de ouro.
Quando todo sentimento morrer
Afogado pelo desprezo e mau trato, pelo desamor e descaso.
Quando já não existir ganhos.
Nem sentimentos de valores e responsabilidades.
Nada que a mim te una
Nem mesmo antigas lembranças
Nenhum prazer.
Afundarei no mar da vida
Lentamente
Tao lentamente como faço agora
Só que não haverá mais retorno
E serei sereia livre
Mesmo em um mar sujo.

terça-feira, 4 de março de 2014

Perdeu-se


Perdeu-se minha paixão por ti

Nas pústulas das minhas misérias

Na dor profunda das desilusões

Nas horas de aflição quando desaparecias

Em todas as tuas grosserias

Quando me atraiçoavas

Molestava-me com tuas verdades indiscutíveis

Rias de mim

Punha os dedos em minhas feridas

Abandonava-me na minha solidão

Esmigalhavas meus sonhos

Escarnecias das minhas ideias e ideais.

Foi-se o tempo em que tudo girava em torno de tu

Meu ar

Meu céu

Meu mar

Meu chão

Meu respeito e admiração

Tudo destruído

Abalado inexoravelmente

Para sempre

Infelizmente

Para sempre...