terça-feira, 28 de julho de 2020

Deliberadamente

Homem Solitário Parque - Foto gratuita no Pixabay
Deliberadamente

Escolhi...
A nada ou ninguém culpo pela minha dor.
Se me consome as misérias da vida é somente o resultado do que sou.
Minha desdita é o resultado das minhas ações.
Não cuidei das flores da minha alma,
Não me enterneci com a as alvoradas,
Não sorrir, nem dividir.
Passei ao largo nos front das batalhas da vida,
Decidi-me a não sanar dos outros as feridas,
Não me prestei a dar a ninguém acolhida.
Só passei nos caminhos de olhos cerrados.
Para o próximo o coração fechado,
Mãos que não se estenderam.
Ações benéficas que não ocorreram.
Não te entristeça minhas dores
Agora tenho a ciência
Que tudo que fiz teve um custo.
Na verdade, as dores, são corretivos
Pelas chagas das quais não fui um lenitivo
Ao alimentar meu ego desatinado
Buscando o prazer alucinado
Há fui um ser dementado!
E agora recolho as contas submisso
Das Leis Universais não sou omisso.
Sirva de exemplo essa realidade
Não se escarnece da divindade
Nas contas do universo tudo é perfeito
A nossa porta virá o cobrador ou o doador pelos nossos feitos.

Mallika Fittipaldi. 28.07.2020





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