segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Alma livre

11-rolf-armstrong

És espaço infinito.
Flor do brejo.
Mosquito.
Estrela que esmorece.
Farta mesa que não dividida empobrece.
Sois sorriso torto ou direito.
Semeadora de dor e prazer em tantos peitos.
Leite de mama seco.
Caminhas menina sem medo.
Velha se esconde da morte... Achas tão cedo?
Incompreensível ser que delira
Entre o sonho de ser uma deusa em miniatura.
Ou essa mísera criatura.
Já não escapas da própria loucura
Como pipa ao vento as vezes nada procuras
Aí então és feliz...
Alma sem grilhões a fazer tudo o que eu quis.

3 comentários:

Maria Mitinha Bulhões disse...

Lindo poema!❤❤❤����

Anônimo disse...

"farta mesa que não dividida empobrece" valores em forma de verso... Amei!

Sandra disse...

Lindo!!!