Naõ
sou essa que passa sem deixar recado
Imersa
em profundo silêncio
Inerte
frente a vida.
Não
me julgue morta pela mortalha
Pelo
roxo olhar
Tez
palida.
Pelo
pulso que não pulsa e não impulsiona
A dar
o salto no escuro
A escolher
o desconhecido.
Olhe
bem
Em
todas as minhas não ações
Encontram-se
escolhas
Boas
ou não.
Nem
a tua nem a minha balança
São
fieis depositárias da verdade.
Não
sou feita de vigança
Nem
preenchida de Luz.
Apenas
vivo
Ou
tento
A cada
dia
Um
dia
Um
intento.
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