Bondoso irmão que cruzas meu caminho
Estende tua mão e teu carinho
Ampara-me em minha dor e solidão.
Esquece o que vê teus olhos humanos
Perscruta-me o pranto
Compreende a minha dor.
Hoje vagabundo sujo e solitário
Já fui rico, poderoso e salafrário.
Enganei, roubei, menti por ambição.
Eis que o destino
Que nada é senão uma colheita
Bateu-me a porta.
Feito amarga surpresa
E trouxe a dor que a outros impingi.
Tendes piedade desse malfadado ser.
Poderia ser tu em outras eras
Estende tua mão estou à espera.
Para levantar-me do charco que criei.
15.07.2014.
Psicografia. Autor extra físico desconhecido.
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