Todas as coisas são efêmeras.
Das mais alvas nuvens num céu azul
Substituídas pela escuridão da tempestade.
Com seus raios brancos relampejando
Numa escuridão breu.
O nascer do Sol clara luz
O ponto pino ao meio dia
E sua morte colorida rasgada ao entardecer.
A seca que estorrica o chão do meu lugar
Substituída pelas chuvas invernais de junho
Banhando o solo sedento de vida.
O feto no seio materno
Envolvido nas águas da vida
Pelo menino que dorme tranquilo no berço
O jovem que zoa na vida
O adulto aborrecido pelos seus problemas
O ancião que dormita o dia inteiro.
Enfim, a vida que sucumbe a morte.
Só Tu não és transitório
Permanecendo em tudo que substitui outro
És eterno e inexaurível.
És Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário