Entre fileiras de bilhões de olhos,
Que aflitos, fitam a vida,
Desesperançados os mais enrugados,
Preocupados os maduros,
Inconseqüentes os juvenis,
Inocentes os que há pouco se abriram.
Procuro anjos...
Em olhos que já viram tanto horror humano,
Em olhos voltados somente para si,
Em olhos que sonham sonhos quiméricos,
Em olhos ainda sem planos.
Procuro anjos...
Em olhos que se fecham.
Em olhos que enfraqueceram.
Em olhos que amadureceram.
Em olhos que cresceram.
Procuro anjos...
E não os encontros...
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