
As estepes.
O verde curto e vivo
Eu e o vento.
O grito, o brado não brando.
A lança em punho
O sangue a ferver
Liberdade
Vida e morte em minhas mãos.
O som dos cascos do garanhão
O vento que uiva
Nos ouvidos despregados dos sons da Terra.
O inimigo
O sangue
O jorro
A lança suja de lealdade
Aos meus ideais
Ao meu povo
Ao guerreiro que sou.
O grito, o brado, a vitória.
Corpos.
Corpos.
Corpos.
Sobre eles eu.
Como a peste que destrói o que toca
Eu destruo antes que a mim o façam
Protejo as mulheres, as crianças, os velhos.
O território a vida
Eu sou guerreiro
Fui feito guerreiro pela vida
Por que ameniza minha ira?
Quando a uso por amor.
Voltarei a minha terra,
A minha família,
A meu clã,
Nobre guerreiro.
Quem me julgará?
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