sexta-feira, 9 de julho de 2010

De que lhe vale?


De que lhe vale o castelo de ouro.


Se a liberdade não possui?



De que lhe vale a veste de veludo e púrpura,


Se teu corpo fenece ao tempo?



De que lhe vale todo conhecimento,


Se não o usa na construção do bem?



De que lhe fale o dom da oratória,


Se não o usa na construção de elevados ideais?



De que lhe vale tanta beleza,


Que um dia acabará no túmulo?



De que lhe vale tanto poder;


Se não o usar em beneficio alheio?



O homem não vale pelo que tem.


Mas sim, pelo que é.



A felicidade não está fora de nós.


Ela é um sentimento interno de plenitude.



Obtida por uma consciência em paz consigo mesmo.


E mãos que trabalham para a construção de uma melhor realidade para todos.

2 comentários:

Beth Zhalouth disse...

Mallika, acho.seus poemas muito maravilhosos,através deles eu gamho inspiração para escrever os meus, se me permite. Abraço, saúde e paz, Beth.Visite meus blogs...

Mallika disse...

Obrigada Beth.
Fico muito feliz com suas palavras,