domingo, 12 de julho de 2009

Madre minha.


Madre minha.

Que seja a solidão minha amarra

Entre os sonhos empoeirados

Malfadados desejos

Os anseios não conquistados

O coração frio e seco.

Diante da imagem falida

Que criei aos poucos no tempo

Choro minha alma perdida

Entre os desejos não feitos

Os planos inacabados

Enfim o fracasso

De ser o que não sou

Fazer o que não desejo.

Ao meio do medo e do receio

Velas

Olhos misericordiosos

Com amor por mim em teu seio.

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