sábado, 12 de janeiro de 2008

Como rotulam as mulheres

Como rotulam as mulheres.

Choronas...
Pois têm uma grande sensibilidade aos problemas alheios.

Frágeis...
Pois, possuem um corpo em forma de tulipa ou dente de leão.

Mandonas...
Porque precisam organizam as tarefas do lar, dos filhos, do marido, da profissão.

Medrosas...
Mas nunca covarde.

Incompreensíveis.
Pois, sempre estão mais além no pensamento do que no momento.

Adoráveis.
Pois amam sem pedir nada em trocar.

Tolas.
Porque perdoam incondicionalmente.

Resignadas.
Pois sabem que a vida é como um rio que nos leva para o grande mar do Pai.

Lutadoras.
Pois também sabem a hora de por mãos na massa para modificar situações difíceis.

Lentas.
Porque ruminam sobre o que devem decidir,

Dementes.
Pois, não se preocupam com detalhes que não fazem diferença.

Molengas.
Pois, vivem dando dengo.

Loucas.
Pois, não resistem a uma liquidação.

Humanas.
Porque sempre tentam ajudar.

Mães.
De todos que delas precisem.

Amiga.
Porque param tudo que estão fazendo para escutar o lamento de uma outra pessoa.

Tola.
Porque quer acreditar no outro.

Depressiva.
Porque não aceita a dor do mundo.

Subversiva.
Porque que mudar o que acha errado.

Companheira.
Porque não abandona ninguém no meio do caminho.

Sonhadora.
Porque acredita ainda no amor.

Infantil.
Pois, acreditam em fadas, duendes, gnomos e bruxas.

Crentes.
Nas promessas do Divino Pai.

Se você não se encontra em todas as descrições acima.
Com certeza se encontrará em outras ainda melhores.

(visite:
Poemas e Encantos II )


sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O que menos imaginas.

Sois o que menos imaginas.

Um homem ou mulher.

Rico ou pobre.

Feio ou bonito.

Bom ou ruim.

Um sonhador falido.


Um sem teto.

Um sem amor.

Um peso para a família.


Um amigo cansativo.

Um ignorante.

Um insensível.

Um solitário no mundo.


Um vagabundo.

Um viciado.

Um soldado.

Um homem de sorte.


Um rico herdeiro.

Um comerciante esperto.

Um empresário milionário.

Sois só...


Um peregrino de passagem.

Vestindo mil fantasias.

Em um palco montado.

Para melhorar tua alma.

E limpar teus erros e pecados.

(visite: Poemas e Encantos II )



quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Troca-se...


Troca-se...

Uma alma antiga...Por uma mais nova.

Que possa ser mais infantil.

E rir com mais freqüência.

Que tenha vontade de correr em qualquer lugar que deseje.

Que rodopie como criança.

Que ainda acredite no ser humano.

Que veja no ato da ajuda solidariedade e não interesse escuso.

Que sinta verdade nas palavras ditas.

Que lute pelo que crer.

Que diga o que pensa.

E saiba pedir desculpas.

E perdoar qualquer coisa.

Que seja uma alma branquinha.

Sem manchas de nenhum mal.

Para que onde passe clareei com amor.

Qualquer umbral.


(visite:
Poemas e Encantos II )

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Cores na vida.


Pinte o quadro de sua vida e veja quantas dificuldades e alegrias já passou.

Em cada tinta carregue um sentimento.

No vermelho o ódio.

No branco a paz.

No azul celeste a bondade.

No azul índigo a sabedoria.

No verde a cura e esperança.

No marrom as decisões.

No preto a defesa.

No lilás a transformação.

No amarelo abundância material.

No laranja a criatividade.

No salmon as paixões passageiras.

No rosa a paixão verdadeira.

No roxo as tristezas.

Misture tudo numa tela.

E verás.

Que cada uma das cores.

Foi um mestre.

Na hora que necessitavas aprender.

Pois, nada há no universo.

Sem sentido.

Para o Plano do Divino.

Em nós estabelecer.

Conhecimento e sabedoria.

Amor, compaixão e alegria.
(visite: Poemas e Encantos II )

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Na erraticidade.


Que mistério ronda a vida.
Que nos leva a destinos tão inesperados.
Que nos tranca num lugar, numa cidade, num estado.
Ou nos lança no mundo sem raízes.
Quem traçou planos para minhas pernas.
Caminharem por tantos caminhos.
Ou estacionarem eternamente numa vida sem aventuras.
Quem me diz o que fazer exatamente.
Pois, quando percebo já o fiz.
Onde está a minha escolha que não percebo.
Minha mente embota.
Meu coração dispara.
E fico sem saber o que decidir.
Eu viajante de tanto tempo.
Parei aqui nessa estrela.
E vejo passa as eras sem pertencer a nenhuma delas.
Por quanto tempo?
Quando arrumarei minha sacola.
E continuarei minha viagem?
Minha romaria sem paragem.
Entre os planetas que alguém escolher para mim.
Cansei de tanto esperar.
E estou pronto para partir.
Para me tornar mais humano.
Mesmo que me custe algumas dores.
Alguns sofrimentos, algumas traições e esquecimentos.
Mesmo que deixe minhas sementes espalhadas no universo.
E possa criar novas famílias.
Fazer novos amigos.
Conquistar novos saberes.
Aprender a ser o que fui feito para ser.
Pura luz.

(visite:
Poemas e Encantos II )

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Caso fosse meu amor grande.

Se meu amor fosse grande eu abraçaria o mundo.

As senhoras de perfume francês.

O vagabundo na ponte.

O portador de AIDS.

Quem detonou a bomba de Hiroshima.

A mais bela mulher do mundo

O leproso em pedaços.

O amigo distante.

Ou aquele que deseja acaba com minha vida.

A criança de berço.

O velho moribundo.

O gato persa.

E o cão sarnento.

Abraçaria todos que encontrasse.

Felizes e infelizes.

Sadios e doentes.

Bons ou maus.

Como o Sol o faz todos os dias.

Mas, meu amor não é tão grande.

E me restrinjo a abraça com cuidado.

Somente os que conheço.

Com medo de machucar-me.

Ou ser rechaçada por preconceito.

(visite:
Poemas e Encantos II )



domingo, 6 de janeiro de 2008

Desconhecimento

Que mal te fiz que não me lembro.
Na realidade nem te conheço.
Não sei quem és.
E se te vi alguma vez esqueci.

Por que me olhas com tanto ódio?
Caso te fiz sofrer algum atropelo?
Fui injusto contigo ou com os teus?
Tirei algo que era seu?

Sabes tu o meu nome?
Eu não sei o teu.
De onde tu vens?
Qual a tua raiz?

Por que pensas intentar contra minha integridade?
Pelos meus sapatos, relógio, celular ou capital.
Fiquemos nus.
E então o que nos diferenciará?

Só teu ódio pela vida.
A falta da compreensão de que cada uma delas é diferente.
Hoje és tu que sofre de penúria.
Ontem pode ter sido eu.

Aceitas minha ajuda?
Leva os meus pertences.
O que te chama atenção.
O que acha importante.

Contudo, poupa-me a vida.
Tenho sonhos a realizar.
Filhos a criar...
Ouve-se o estrondo... E silêncio.

(visite: Poemas e Encantos II )



sábado, 5 de janeiro de 2008

Reviravolta


Gozo, prazer, riqueza, dinheiro, poder.

Foi a tua infância e o adolescer.

As mansões dos amigos.

Os passeios nos carros de luxo.

As caçadas as raposas.

As brincadeiras em grandiosos jardins.

A tua beleza sem par, que parecia não ter fim.

A proteção do teu pai que nada lhe negava.

Até que um dia veio à morte que os separaram.

Viste tua riqueza se esvai.

Como água pelo ralo.

As aves de rapina a te roubarem os bens.

E tu sem ninguém a quem recorrer.

Teus servos foram embora.

Tua ama chorosa te abandonou.

Da tua casa fosse expulsa.

E só a rua te sobrou.

Não tinha parentes a quem recorrer.

Quando então lhe aparece aquele senhor.

Que a leva para a via fácil.

Para a tortura de ser carne exposta ao sexo sem amor.

E foram anos no tormento.

Ate que a sífilis de ti se apossou.

E fosses de novo jogada na sarjeta.

Até que o corpo feneceu e tua alma o abandonou.

Os que passavam falavam: uma prostituta, mulher vadia, sem vergonha.

Enquanto do outro lado os anjos te socorriam.

Como criança que não fora preparada para a vida.

Que não tiveram amparo de ninguém.

Que fora utilizada como mercadoria.

Por que anjos julgariam duramente assim esse alguém?
(visite: Poemas e Encantos II )

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Lamento


Lamento a chuva que bate na janela.

As ruas alargadas.

As casas que caem nos morros e favelas.

Lamento pelos que perderam seus bens.

Aquinhoados com trabalho e suor.

Lamento por não ter condições de auxiliar de forma melhor.

Lamento pelos que estão nas ruas.

Sem um teto.

Sua morada levada pela enxurrada.

Seus pés nas lamas.

E pior.

Seu filho sobre os escombros.

Lamento e oro.

Peço a Deus que me ponha no trabalho.

Que me mostre num momento como ajudar.

Como auxiliar aos que estão a sofrer.

Pois, preciso preencher minha alma de bem.

De bons atos.

Para me sentir humana.

Para me sentir feliz.

Mesmo com a dor do outro.

Aprender a ser solidária.

E não só lamentar sem nada auxiliar.

(visite: Poemas e Encantos II )



quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Quem sabe.


Quem sabe preciso de silêncio.

Desse tipo de silêncio que incomoda os ouvidos.

Que zunem por não terem o que escutar.

Que buscam algum som para distrair o cérebro.

Quem sabe preciso do silêncio da boca.

Que não fale sequer uma palavra.

Que não emita nenhum som.

Quem sabe precise controlar minhas palavras.

E detê-las antes que saiam a estragar o mundo.

Quem sabe assim possa ouvir a mim mesmo.

E compreender certos fatos a meu respeito.

E compreendendo-os possa modificá-los para melhor.

E sofra menos no dia-a-dia.

E esse silêncio e quietude seja a chave para minha felicidade.

Não essa felicidade dos bêbados, dos jovens, dos inconseqüentes.

Mas, a felicidade tranqüila de quem conhece a si mesmo.

E assim, a Deus
.