Eis que bate à porta do coração
A saudade sem motivação.
Uma dor de não se sabe o que
Sentimento de falta de um ser.
E nos olhos dos estranhos
Pareço buscar alguém, de um sonho,
Sem ter sentido algum esse anelo.
Em cada rosto almejo ver
Um outro rosto, de antigo bem querer,
Que não conheço no agora...
Mas sinto-o em minha alma que chora.
Aonde andara esse não reconhecido?
Pelo presente por mim esquecido,
Olvido que deveria ser vencido.
A cada nova manhã nova busca,
Esquadrinhando pelas ruas,
Em cada homem, mulher ou criatura
Teus modos, trejeitos... minha tortura.
Põem-se o Sol, escurece o céu e surgem estrelas
Amanhã buscar-te-ei sem mapas.
Um dia te encontrarei com certeza.
Mallika Fittipaldi. 28.10.2023.
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