Onde está meu maior anjo guardião?
Onde estará?
Seus pés tocam que solo?
Quão longe de mim, andará?
Minha vida sem suas asas escureceu,
Meu canto emudeceu,
Não sou mais eu.
Mesmo o Sol que pela manhã desponta
Já não clareia como antes os meus dias.
E ao bater das horas afogo-me em agonia
Da falta imensa de tua companhia.
Certamente cantas para outras crianças.
Ensinas a novos aprendizes,
Orientas a quem nem conheço.
O apito da fábrica da vida tocou
Dela saístes
A porta se fechou.
Não mais é minha guardiã.
Não anela meus cabelos,
Não dizes te amo ao meu ouvido,
Não me envolves com teus braços.
Sofro com tua ausência mãe
De uma saudade sufocante,
Um vazio imensurável.
Uma dor (agora) insuportável.
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