Bem-vindos.
Ao
mundo dos deuses perdidos, relegados, esquecidos.
Pela
bruma do tempo esmaecidos.
Sem
devotos, sacerdotes, templos...
Seus saberes e poderes perdidos.
Mortos
pelos novos deuses pelos homens estabelecidos.
São
esses deuses, contudo, mais atrozes.
Sob
a face de cordeiros escondem-se seus sacerdotes ferozes.
Matando
os verdadeiros prazeres da humana vida.
Dádiva
divina!
Por
interesses inconfessáveis e vorazes.
Mirem
os novos deuses!
Sob
muitas formas são honrados a todo o momento...
Do
egoísmo sem nunca contento...
Da
luxuria dos homens infinita...
Da
gulodice que nunca finda...
Do
autoritarismo esmagador...
De
todos os prazeres que só causam dor...
Estampados
nas moedas...
Nas
reportagens sobre as guerras...
Na
busca de corpos perfeitos inatingíveis ...
Na
fome e peste que assolam o mundo...
No
choro da criança e do velho desnudo...
Na
vida que se esvai sem sentindo...
No
amor que morreu sem merecer tal castigo...
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