Dói esse reencontro tardio.
Quando penso como te desejo
Nem como amigo, nem como irmão.
Mas, como amante no meu leito.
Meu coração bate apressado, ao te ver meus olhos.
Minhas pupilas ampliam-se por que te anseio.
E o teu cheiro os meus hormônios afetam.
E nesses olhos de criança perdida,
Nesse sorriso de pureza infinda,
Revejo o amor e minha paixão (re)desperta.
Vinda das areias do tempo não olvidadas.
Em vidas passadas que não tem retorno.
Em eras longínquas.
Tão profundamente vividas.
Aguardo então nova vivência
Onde na carne te encontre em hora certa
Para nos fazer mulher e homem
Sendo feliz a maneira humana
Como o fomos a tantos ontem.
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