De todas as vozes não há igual a tua
Que ecoa em minha alma nua
E desconstrói toda ebulição daninha.
É tua voz que consome a minha
No meu eterno gorjear de pranto.
E quando a mim falas me encanto
Esquecendo-me das dores e desespero.
Pois, tua voz fala de esperança, alento e alegria.
Do saber, da certeza que um dia.
Caminharemos por mesma vereda.
E já não haverá nada que nos separe
Então seremos unos como dantes.
Felizes amantes embriagados
Pelo amor enlaçados.
Sem preocupações com o presente ou futuro
Esquecidos do passado que maltrata
Caminheiro da mesma estrada
Descansaremos em nossos próprios colos.
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