Amem os barcos que partem dos
portos em e nas mais variadas situações. Embarcações tortas e tristonhas,
acabrunhadas em sua pobreza, de formas sujas ou mesmo vis.
Amem as velozes na partida e as
que temerosas teimam em ficar.
As que partem cedo, ao alvorecer
e as que quedam nas águas escuras da meia noite.
Amem as pequenas embarcações que consigo
pouco levam o os grandes navios de cargas com suas toneladas de tudo.
Amem a todas indiferente das
sensações que elas lhe produzem, dos sentimentos que em ti brotam, do desprezo
que suas aparências causam ou do esplendor que fulge aos olhos.
Cada embarcação que olhas, neste
porto de partida é uma alma passageira da vida que conseguiu arrecadar o que
pode da existência que lhe coube. E que nesse momento precisa do teu amor para
abandonar o campo das lutas terrestres e flutuar para o mundo de origem... A
Casa do Pai.
Alfredo (Personalidade extra
física).
Psicografia. 29.04.2014
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