A pressa em caminhar levou-me a esquecer de Ti. Havia tanto a fazer...
Às conquistas do adolescente, da criança tornando-se homem. Corri, corri atrás dos estudos, do bom emprego, do melhor salário. Transformei minha vida numa subida, em uma escada sem fim, dezenas, centenas, milhares de degraus a serem transpostos, galgados.
Existia algo a mais a desejar; uma nova casa, num bairro mais nobre, o carro do ano, o carro importado, o carro de colecionador. Os melhores ternos, os bons restaurantes, as viagens, o inusitado.
Não havia tempo para Ti. Não fazias parte dos meus planos, dos meus sonhos, dos meus objetivos.
O ter era urgente, o competir pelo melhor que a vida podia dar.
O tempo esse inimigo invisível e cruel, contudo, agia nas sombras. Através das células do meu corpo, que envelheciam, degeneravam, adoeciam. Entrevando meus ossos, minhas juntas, os cabelos embranquecidos caíam, as rugas preenchiam meu rosto e meu corpo. Em nada que eu tinha encontrava o prazer antigo ou a paz.
Finalmente, veio o fim, a morte, o ir.
Minha riqueza dilapidada já não podia usar, outros gozavam do que criei e conquistei.
Agora eu estou aqui, só. Todos se foram. O abismo entre eu e o mundo é profundo.
Hoje me lembrei de Ti e estou aqui ajoelhado pedindo, implorando. Os olhos marejam, a voz cala, o coração pela primeira vez fala:
“Senhor, meu Deus, perdoa-me o esquecimento, não se esqueces de mim como me esqueci de Ti. Estenda-me Tua mão”.
Psicografado no Grupo de Educação Mediúnica da Casa Espírita da Fraternidade Guillon Domênico.
Às conquistas do adolescente, da criança tornando-se homem. Corri, corri atrás dos estudos, do bom emprego, do melhor salário. Transformei minha vida numa subida, em uma escada sem fim, dezenas, centenas, milhares de degraus a serem transpostos, galgados.
Existia algo a mais a desejar; uma nova casa, num bairro mais nobre, o carro do ano, o carro importado, o carro de colecionador. Os melhores ternos, os bons restaurantes, as viagens, o inusitado.
Não havia tempo para Ti. Não fazias parte dos meus planos, dos meus sonhos, dos meus objetivos.
O ter era urgente, o competir pelo melhor que a vida podia dar.
O tempo esse inimigo invisível e cruel, contudo, agia nas sombras. Através das células do meu corpo, que envelheciam, degeneravam, adoeciam. Entrevando meus ossos, minhas juntas, os cabelos embranquecidos caíam, as rugas preenchiam meu rosto e meu corpo. Em nada que eu tinha encontrava o prazer antigo ou a paz.
Finalmente, veio o fim, a morte, o ir.
Minha riqueza dilapidada já não podia usar, outros gozavam do que criei e conquistei.
Agora eu estou aqui, só. Todos se foram. O abismo entre eu e o mundo é profundo.
Hoje me lembrei de Ti e estou aqui ajoelhado pedindo, implorando. Os olhos marejam, a voz cala, o coração pela primeira vez fala:
“Senhor, meu Deus, perdoa-me o esquecimento, não se esqueces de mim como me esqueci de Ti. Estenda-me Tua mão”.
Psicografado no Grupo de Educação Mediúnica da Casa Espírita da Fraternidade Guillon Domênico.
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