segunda-feira, 23 de junho de 2008

Erva daninha.

Erva daninha.

Não, não sabia dessa erva daninha,

Não percebi sua presença

Não notei que aqui estava.

Não a senti,

Não pensei em cuidá-la,

Não, eu não sabia.

Da sua existência em minha alma.

Do que ela corrompia,

Do que ela enlameava,

Do que ela me fazia.

Não, não notei que ela crescia.

Transfigurada de mágoa,

Enganava-me,

Molestava meu descanso,

Minha paz,

E eu nem suspeitava.

Quem dentro do meu coração habitava,

O ódio tresloucado,

Dementado,

Destruidor inveterado,

Do amor,

Flor tão frágil,

Que pouco a pouco tenho tentado,

Implantar no meu coração.

(visite:
Poemas e Encantos II )

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