Mostrando postagens com marcador estrelas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estrelas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 22 de abril de 2014

Minha estrelinha.

noite, ceu, estrelas,Nicolas Gouny - cueillir des étoiles

Ilustração de Nicolas Gouny.
No céu plantei uma estrela

Não a maior

Não a mais bela.

Mas, minha estrela.

Diferente das outras por ser minha

Por ter nascido em minha mão e na minha emoção.

Pode não brilhar tanto quanto outras

Pode parecer pequeno ponto no mapa escuro

Mas, para mim, é a mais bela.

É minha por direito

Por amor

Por amar

A minha pequena luz


Que me vela.

sábado, 10 de novembro de 2012

Onde estão as estrelas?


Onde estão as estrelas?

Em uma noite de nuvens olho para o céu e não vejo as estrelas.

Onde elas estão me pergunto.

Lembro das antigas aulas de ciências (bem antigas) quando o professor (que ainda podia ensinar).

Nos dizia que nas cidades onde é grande a iluminação as estrelas são como ofuscadas pelas luzes elétricas.

Só sei que não vi estrelas.

Nenhuma para remédio.

Vi um céu morto, um céu tédio, cinza azulado escuro.

Sem estrelas.

Lembrei do céu da minha infância, na vila em que morava, uns tinha luz elétrica, outros não.

Havia um grande areal onde os meninos jogavam bola, um grande descampado.

E de lá se olhássemos para o céu víamos centenas, milhares de estrelas, as três irmãs, o cruzeiro do sul e outras que não sabia e nem sei os nomes.

Mas, eram estrelas salpicando o céu de pontos de luz branca, piscando sem parar até o dia clarear.

Hoje não vi nenhuma estrela.

Nós homens apagamos o céu, apagamos as estrelas dos nossos olhos.

Como apagamos as estrelas das nossas almas.

Já não brilham as estrelas. Também já não brilham tantas almas.

Escondidas pelo falso brilho da luz do mundo.

Escurecemos.