Enquanto os ponteiros disparam
Numa louca corrida contra o tempo
A ampulheta preenche o vazio de uma parte
Esvaziando-se na outra.
Aos segundos céleres
Sucedem-se os minutos apressados
As horas que correm
Os dias que passam.
Passo... Entre as estações.
Frágil na primavera,
Incinerada no verão,
Murcha no outono,
Imergida no inverno.
Como vento que assobia entre as frestas das janelas
De uma casa abandonada.
Vazia de vida
Cheia de sombras.
2 comentários:
quando eu preciso de paz, eu venho aqui. E encontro muita sensibilidade, as vezes triste, as vezes repleta de alegria...Mas sempre rica em beleza!
Parabéns!você é uma ótima poetisa de uma sensibilidade muito grande seus poemas são lindos eu amei cada poema seu.
eu sou blogueira e também escrevo poemas.
Um abraço do tamanho do mundo!
Ass:Alice Gabriela
Site:wwww.encantosdapoesia.com
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