quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Solidão de um pai.



Violão e solidão.

Um violão que toca.

Um coração que chora.

Um pai que se demora.

Em esquecer nem que seja por poucas horas.

O sorriso do filho amado.

Seus passos e correrias.

Seus gritos de euforias.

Seus beijos e afagos.

Um violão que toca.

O choro de quem perdeu de si uma parte.

De quem ficou na saudade.

De quem desconhece a lei Divina.

De que mais cedo ou mais tarde.

Tocará, violão, com o filho pela eternidade.


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