domingo, 25 de setembro de 2011

Quem sabe amanhã?


Quem sabe?

Quem sabe amanhã amanheço melhor?

E essa tristeza infinita finde então...

Quem sabe termine tão grande aflição.

E o medo desapareça do meu coração.

Quem sabe...

Aconteça algo inesperado.

Antes que raie o dia.

E minha mente iluminada desista.

Quem sabe...

Um telefonema amigo.

Uma oração de irmão.

Um pedido de anjo.

Quem sabe...

Então desisto.

E continuo a vida.

Aqui.

Ou então, me espera a morte.

Escolhida por mim.

No dia e na hora que assim quis.

Quem sabe...

Não é bem assim.

E continue a viver.

Depois deste crime contra a vida cometer.

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