sábado, 13 de fevereiro de 2010

Semeando.



Semeando.

Bondade,



Retidão,


Mansuetude,


Reflexão,


Honra,


Contenção,


Congruência,


Perdão,


Alvedrio,


Altruísmo,


Modéstia,


Clemência,


Acólito,


Recurso.



Colherás



Amor,


Paz,


Harmonia,


Sabedoria,


Respeito,


Limites,


Verdade,


Perdão,


Liberdade,


Caridade,


Humildade,


Compaixão,


Auxilio,


Soluções.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Mente dos homens.



Na mente dos homens

Vãos pensamentos.

Poder e comando.

Riqueza e conforto.

Prazer e risos.

Juventude eterna.

Na mente dos homens

Pouco interesse.

Nos pequenos riachos que formam o mar.

Nas nuvens que se desenham nos céus.

Nas estrelas como um infinito pisca de natal nas noites comuns.

No vai-e-vem das ondas e suas espumas.

No balançar verde das folhas das árvores.

Na mãe natureza.

Na mente dos homens

Esquecimento.

Do que tudo fez.

Do que continua fazendo.

Do que nunca descansa.

Do Eterno Doador.

Do Eterno Mantenedor.

Do Divino Senhor.






quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Estou.


Seja na Luz ou na Sombra
Estarei contigo.

Nas lágrimas ou risos
Estarei contigo.

No caminhar ou no repouso
Estarei contigo.

Entre as flores ou os espinhos
Estarei contigo.

No esquecimento ou na recordação
Estarei contigo.

Ontem ou hoje
Estarei contigo.

Não te esqueças
Que por nada te deixarei
Que por nada
Abandonar-te-ei.
Que por nada
Sairei de sua estrada.

“Eu próprio sou o Caminho,
“Através do que tantos trilharam com sangue, fé e esperança.”

Jesus nos deu essa promessa
E a cumpre eternamente.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

São tantas Marias


São tantas Marias

Madalenas...Proibidas.

Do Socorro...Esquecidas.

Das Dores...Ressentida.

Do Carmo...Enriquecida.

Do Rosário...Não orada.

Das Graças...finita.

Auxiliadora...Destemida.

José...Corrompida.

Imaculada...Manchada.

Dos Prazeres...Procurada.

Do bom Parto...Desejada.

São tantas Marias

Pela vida solitárias

Em busca de amor e paz

Que podem encontrar

No seio de Maria Imaculada.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Um filho


Perdido.

Em algum lugar

Em algum tempo

Em um canto

Tem minha alma a certeza

Que uma parte de mim foi arrancada

De forma brusca, violenta, maligna

Levando meu amor

Arrancando- me sonhos

Retirando minhas esperanças

Fazendo-me enlouquecer

Arrastar meus sinos e guizos até hoje

Vendo a sombra que comigo está

Cravada em meu peito

Palpitando em amor e dor

Dor tão profunda

Que chega a ser inexplicável

Pois, não sei quem foi tu

Não sei o que me eras

Só sinto a saudade, dolorida, enlouquecida

Uma sombra

Que encobre

Minha perfeição

E parece-me ter perdido um infinito amor

Um filho.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Como era antes?



Como era antes?
Com o som de tua voz,
Do teu riso,
Do teu choro.


Não lembro
Dos seus gestos repetitivos
Da cor de suas unhas,
Do sangue nos teus lábios.


Imêmore
Olvidei
Esqueci


Já não reconheceria tua voz
Ou teu gargalhar
Nem mesmo teus gritos


Gritos que não ouvi
Que não chegaram a mim
Perdidos
Levados pelo vento.


Fica a sombra na casa
Entre os lençóis da cama
Na borda da mesa
Na cadeira vazia


No coração partido, nos desejo estropiado, enrijecido
Esperançoso de que por qualquer motivo
Ainda estivesse aqui.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Clamor.



Em tempos de tempestades

Nas horas de lutas

Nas derrotas e rendição

Quando tudo parece perdido

E nada mais pode ser feito

Quando a vida carece de sentido

E a morte a única saída.

Lembra dos mártires da fé

Não só da religiosa

Mas, de todos que lutaram pelo bem

Que caminharam na fila da renovação planetária.

Martim Luther king, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá,

Chico Xavier, Irmão Dulce, Sai Baba,

Lao-tse, Confúcio, Krishna, Jesus.

Não teria todos tidos sua noite escura d’alma?

Sua noite escura da dúvida?

Contudo continuaram

Quando elevando os olhos aos céus

Clamaram

Pai!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Olhos cerrados.


Olhos cerrados.


Seja meu guia, amado Mestre.

Nas trevas, a esperança celeste da vida a porvir.

Seja senhor minha estrela, meu farol, minha candeia.

Que entra nos meus olhos cerrados

E ilumina minha alma.

Psicografado 02 de fevereiro 2010.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sei e não sei



Do que sei e não sei.

De amor
De almas gêmeas
Criaturas afins
Irmão d’alma.

Não sei
Não conheço
Não compreendo.

De caridade
De bondade
De honestidade
De hombridade.

Não sei
Não conheço
Não compreendo.

Do céu
Do éden
Das colônias espirituais
Do paraíso.


Não sei
Não conheço
Não compreendo.

Pergunte-me da terra
Do dia-a-dia
Da sobrevivência
Do trabalho árduo.

Desse sei
Desse conheço
Desse compreendo.

Inquira-me do medo
Pergunte-me sobre a solidão
Perquira da tristeza
Indague da morte.

Desse sei
Dessa conheço
Dessa compreendo.

Sei um pouco sobre os seres
Aqueles que se dizem humanos
Mas, quanto aos deuses, aos anjos, santos e arcanjos
Nada sei, nada digo, nada informo, nada conheço.

Nunca os vi
Nunca os ouvi
Nunca os encontrei
Nunca com eles me deparei

Nos bares de esquinas
Nos prostíbulos,
Nos jogos de azar
Enfim, na vida.

E vivo
Caso eles vivam
Caso eles não vivam.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Haiti é aqui...

Haiti é aqui...

Grite

A dor que faz crescer

O som do medo

O barulho de quem ainda estar vivo

Ruído dos ratos que fogem da catástrofe

Sons lacerantes de almas abandonadas

Estrépito de um morto-vivo

Fragor do mar de sangue de irmãos

Estrondo dos uivos das mães sem filhos

Gritaria de jovens cônjuges

Tumulto de crianças perdidas

Alvoroço dos que não foram

E choram

Por todos os corpos

Todas as vidas

Todos os sonhos

Todos os risos

Todos os planos

Soterrados

Pelo tremor

De uma Mãe-Terra ferida.