segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Olhos de Borboleta.




Assim como uma borboleta pousa em frágil flor
Minha alma pousa na carne que vem a se decompor.
Trago tanta beleza e amor
Para enfrentar feiura e dor.

Infelizmente termino por olvidar minha parte etérea
Dedicando-me as delicias da carne na Terra.
Não me sutilizo me faço granito.

Esqueço o que tanto lutei para edificar.
Emaranho-me neste fútil lutar
Pelo pão e sangue azul
Pelas verdes notas não musicais.

Pelo prazer que passar rápido como brisa.
Enquanto eu a borboleta pouco aprendo
E escasso brilho a mim acrescento.

Até que minhas asas de olhos ensandecidos
Fecham-se e recomeça um novo ciclo.
No mesmo ou em outro lugar
Para a pequena alma borboleta luz se tornar.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Nossa Senhora do Bom Socorro

Nossa Senhora do Bom Socorro
Protetora nas Causas Espirituais.
Nossa Senhora do Bom Socorro.

Neste tempo em que o ódio impera

A caridade míngua pelo medo

Os homens digladiam-se por quase nada

O prazer carnal estar acima de tudo

Esquecem-se as necessidades dos irmãos...

Valei-nos Nossa Senhora do Bom Socorro

Vos que atende nossas necessidades espirituais

Acende nossa Luz consciencial.

Protege-nos do nosso própria mal.

Rogai por nós.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Mãe Maria


Mãe não nos abandone.
Não te esqueça de nós homens
Que vivemos ainda nos instintos.
A maioria pequenos animais famintos
De poder,
De riqueza,
De beleza.
Ilumina os precipícios profundos, abissais.
Que escondidos nas sombras de nossas estradas nos atrai.
Pelos nossos passos tortos e escabrosos neles penetramos
E perdemos nossas almas.   
O que em gemidos e gritos lamentamos.
Têm piedade desses teus filhos adotivos quase monstros.
Mãe Divina
Põe tua destra sobre nossas mentes
Apascenta- nos.
Somos ainda seres doentes
Que fadados à felicidade plena
Insistimos em chafurdar na lama do egoísmo
No lixo da maldade
No mais alto grau de bestialidade.
Nos salva Mãe de nós mesmos...
Amém.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Refugiados


Virgem Maria

Nesse momento tão sofrido

Onde irmãos que nunca vi

Estão perdidos em botes no alto mar

Ajoelho-me no teu altar.

Imploro a Ti Mãe Querida

Que oriente essa gente sofrida

Que acalme as ondas e os ventos

Tranquilize as tempestades diminuas os tormentos.

Que pais e mãe não percam seus rebentos.

Mãe Divina nosso alento

Toma a mão de cada um entre as tuas

Ouve todas as preces e te compadeces

Intercedes por eles sem demora

Que pedem e a Deus imploram

Terra, pão, paz.