segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Ah! Afrânio.


Ah! Afrânio.

Neste céu azul que meu olhar estonteia
Que me faz perder a certeza do finito
Esquecendo-me de tudo até de que existo.
Encontro a forma perfeita
Fugido possivelmente da história do antigo Egito
Do colo de Bastet sua amante.
Nessa formosura de ciranda de nuvens
Do vento que lá em cima serpenteia com certeza
Criando formas de rara beleza.
Vejo-te
É paixão à primeira vista
E do céu limpo azul brilhante
Do azul imaculado inigualável
Esqueço
Pois me perdi nos teus olhos verdes

Ah! Afrânio.

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