domingo, 14 de junho de 2015

Escudo de Jesus.

VIV


Sob o broquel de Jesus
Atrás desse escudo de Luz
Retorna o mal a sua fonte.

Protejo-me das trevas traiçoeiras.
Dos irmãos dementados que a mim buscam,
Da inveja que tenta destruir minhas pequenas criações,
Do desamor dos desvairados no orgulho
De suas setas de tirania impropria ao ser humano,
Dos violentos que desejam impor suas vontades
Dos traiçoeiros irmãos de estradas que me preparam armadilhas,
Dos amigos fingidos, falsos e dissimulados apontando-me trilhas perigosas.

Sob o escudo de Jesus                                                                                                  
Atrás desse broquel de Luz
Retorna o mal a sua fonte.

Quase nada temo.
Confesso envergonhada, no entanto, existe alguém que receio.
Alguém que serpenteia sorrateiramente em minha mente,
Que tenta me enganar com falsas falas e presentes,
Dirigindo minha atenção para as paixões,
Falando do muito que valho do minha alta importância,
Aconselhando-me a não me dobrar perante o outro
E que com razão ou não devo me impor.
Alimentando-me os instintos e as paixões
E a esse ser difícil dizer não.

Pois, o broquel de Jesus.
Esse escudo de Luz
Aponto-o sempre para o outro
E nunca ou quase para mim mesma.

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