domingo, 22 de março de 2015

Mudanças.


Mudanças.
Muda o dia claro e azulado
De um céu sem nuvens espessado
Pelo barulho estrondoso do trovão
Seguido do raio luz esbranquiçado.
Recolhe-se a luz solar
Que tudo clareia
Pela noite dos amantes
Lua cheia.
Do oceano profundo parece mais água brotar
Quando a maré enche o próprio mar.
Então logo após ele parece mirrar
Não parecer ser o mesmo que estava a esborrar.
Na face lisa e rósea da criança
No sorriso fresco e jovial dos moços
Escondem-se a velhice e a mudança
Para um rosto enrugado de idoso.
Os planos tão bem elaborados
Os sonhos acalentados
As aspirações, o almejado.
Num só golpe da sorte pode tudo ser destroçado.
Ouve então esse conselho
A nada se apegue então
O que foi ontem, que foi hoje, que é agora.
Daqui a instantes pode ser ou não.



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