segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Serei sereia.


 


Haverá um dia em que a decisão será inadiável
O grito do não na garganta romperá as barreiras incontidas
As verdades rasgarão as carnes e as fibras de nervos machucados expostos
Não existirá mais medo
Nem algemas, nem presilhas, nem correntes de ouro.
Quando todo sentimento morrer
Afogado pelo desprezo e mau trato, pelo desamor e descaso.
Quando já não existir ganhos.
Nem sentimentos de valores e responsabilidades.
Nada que a mim te una
Nem mesmo antigas lembranças
Nenhum prazer.
Afundarei no mar da vida
Lentamente
Tao lentamente como faço agora
Só que não haverá mais retorno
E serei sereia livre
Mesmo em um mar sujo.

3 comentários:

Maria Luiza Silveira Teles disse...

Lindíssimo o poema! Tocou-me as mais íntimas fibras da alma. Um abraço amoroso,
Maria Luiza

Maria Luiza Silveira Teles disse...

Belíssimo poema! Tocou-me o mais íntimo do ser! Parabéns! Abraço carinhoso,
Maria Luiza

Mallika disse...

Obrigada minha linda!