domingo, 12 de outubro de 2014

Sonhos.

Sonhos.
Nem sempre haverá sonhos
Que nos impulsione a planos futuros.
Incitando-nos a crê que é possível mudar.
Pode ocorrer da fonte de fantasia secar
Secando com ela nossa fome de sonhar.
Morreremos então um pouco a cada dia
Pois não existirão coisas a conquistar,
Milagres a esperar,
Ilusões em que esperar.
Seremos seres duros e secos
Pedras mortas
Almas findas
Homens tristes.
Quando forem abatidas todas as nossas aspirações,
Toda utopia
Toda a alegria de imaginar.
Nada mais na vida a acrescentar
Somente a seca e triste realidade,
Material a nos circundar.