quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Por amor.



Sinto no peito a dor do amor
Que rasga feito navalha fina e fio reto profundo
Deixando marcas imutáveis e deformantes
Delgadas e marcantes.
Como cirurgias de alma
Que recortaram sem cuidados os apreços anelados.
Sinto temor desse amor
Que fere, mata, deforma-se com o tempo.
Podendo estende-se ou não de via em vida
Como pai, amigo, amante, irmão.
Criando nós ou fortalecendo laços.
Levando-nos de volta ao redemoinho da carne.
Sinto receio. Mas, não me contenho.
E ao teu chamado de socorro
Lanço-me ao primeiro ventre e o emprenho
Para caminhar contigo nova jornada.

Alma amada.

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