domingo, 14 de julho de 2013

Todas as coisas.


Todas as coisas são efêmeras.
Das mais alvas nuvens num céu azul
Substituídas pela escuridão da tempestade.
Com seus raios brancos relampejando
Numa escuridão breu.
O nascer do Sol clara luz
O ponto pino ao meio dia
E sua morte colorida rasgada ao entardecer.
A seca que estorrica o chão do meu lugar
Substituída pelas chuvas invernais de junho
Banhando o solo sedento de vida.
O feto no seio materno
Envolvido nas águas da vida
Pelo menino que dorme tranquilo no berço
O jovem que zoa na vida
O adulto aborrecido pelos seus problemas
O ancião que dormita o dia inteiro.
Enfim, a vida que sucumbe a morte.
Só Tu não és transitório
Permanecendo em tudo que substitui outro
És eterno e inexaurível.

És Deus.

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