quarta-feira, 19 de junho de 2013

Desejo



Que seja tu alma querida, mãe amada.
A minha primeira vista,
Onde depositarei primeiro o meu olhar.
Ao ter sido descerrado na carne,
Entre lágrimas dos que ficaram presos.
Abram-se, meus olhos, sob fachos de luzes cristalinas.
Os olhos da que já se foi dessa Terra bendita.
E entre sorrisos e ósculos,
Num amplexo profundo,
Encontrar-se-ão duas almas no outro mundo
Nessa nova vida d’então.

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