segunda-feira, 1 de abril de 2013

Minha escuridão.



Quando a Luz chegar eu estarei pronto a recebê-la?

Ou ainda serei tão espesso que não poderá minha alma clarear?

Saberei aguardá-la com sabedoria?

Ou me atirarei a caminhos curtos em sua busca, em agonia?

Ficarei de prontidão, em vigília?

Ou entre as belezas do caminho a esquecerei por minharias.

Serei eu a abraçá-la?

Ou outra personagem a minha alma estará vestindo?

Reconhecerei a verdadeira Luz?

Passará ela por mim despercebida em meio a tantas foscas luminárias?

Alguém me chamará a atenção para o fato?

Quem sabe eu envolvido em bobagens apartar-me-ei da Claridade?

Peço ao Cosmo estar pronto.

Mesmo que a Luz cegue meus olhos,

Queime minha alma e seus erros,

Doa como a morte alheia,

Abraçar-lhe é meu profundo desejo,

Pois, já não suporto tantos erros,

Por mim cometidos na escuridão que criei.

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