Amo o entardecer com suas luzes
Quando o Sol cansado se põe para dormir.
Dando um show de luz e cores.
Ficando em tons vermelhos o céu sempre azul
Como houvessem pincelado de rubro a abobada celestina.
Amo a noite com sua negritude
Que escurece o céu antes vermelho azul do entardecer
Fazendo brota os milhões de gemas estrelarem
Que piscam num continuo, quase eterno, no véu bruno da Mãe Noite.
Transformado o céu num tapete de olhos de pavão irradiantes
observadores.
Amo a gélida madruga com seus poucos sons humanos
Quando os homens parecem enfim descasarem
E os ruídos da noite ficam por conta dos insetos que cantam,
Do vento que assovia entre as frestas de nossas fortalezas
E o quase se ouve o silêncio.
Amo o dia com sua claridade solar
Seu calor que aumenta a cada hora
Seu Sol a pino esquentando os corpos e dando vida
Seu vai e vem ininterrupto
Seu eterno recomeçar.
Amo todos os tempos e ciclos do dia
Do raiar do Sol ao surgimento da Lua,
O céu claro azulado, o véu negro da noite, a madrugada fria.
Amo-os, pois em realidade é um só tempo.
Tempo para a vida.
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