domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ciclos.



 
Amo o entardecer com suas luzes

Quando o Sol cansado se põe para dormir.

Dando um show de luz e cores.

Ficando em tons vermelhos o céu sempre azul

Como houvessem pincelado de rubro a abobada celestina.


Amo a noite com sua negritude

Que escurece o céu antes vermelho azul do entardecer

Fazendo brota os milhões de gemas estrelarem

Que piscam num continuo, quase eterno, no véu bruno da Mãe Noite.

Transformado o céu num tapete de olhos de pavão irradiantes observadores.


Amo a gélida madruga com seus poucos sons humanos

Quando os homens parecem enfim descasarem

E os ruídos da noite ficam por conta dos insetos que cantam,

Do vento que assovia entre as frestas de nossas fortalezas

E o quase se ouve o silêncio.


Amo o dia com sua claridade solar

Seu calor que aumenta a cada hora

Seu Sol a pino esquentando os corpos e dando vida

Seu vai e vem ininterrupto

Seu eterno recomeçar.


Amo todos os tempos e ciclos do dia

Do raiar do Sol ao surgimento da Lua,

O céu claro azulado, o véu negro da noite, a madrugada fria.

Amo-os, pois em realidade é um só tempo.

Tempo para a vida.




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