domingo, 22 de abril de 2012

Vendo! Empresto! Dou de graça...

Vendo! Empresto! Dou de graça...

Tenho um grande coração.

Achei-o vagando por aí.

Acolhi-o e estou a oferta.

Contudo, coitadinho, ninguém quer dele se apossar.

Dizem que dá trabalho.

Que dói sem parar.

Que nunca deixa de se apaixonar.

Que não atende aos apelos da mente.

Um vagabundo sensível.

Que se mete em confusão.

Que sente dor até pelos outros.

E então, ele está assim, sozinho.

Esperando uma donzela formosa, um cavalheiro andante.

Uma senhora prendada, um senhor solitário.

Uma criança abandonada, uma mulher eremítica.

Um ancião esquecido, um filho seco.

Bem, talvez, realmente, quem sabe...

Alguns tenham razão...

Corações trazem problemas.

De amor, de caridade, de doação, de perdão.

Com aqueles que sofrem nesse momento.

E necessitam de apoio e compreensão.

Psiu! Você aí...Não quer esse coração?

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