sexta-feira, 27 de abril de 2012

Filhos.

Filhos.

Nossos filhos pedaços de nós mesmas.

Mas, únicos.

Filhos do ventre e seios.

Contudo, filhos dos mundos.

Ansiosos pela fome de vida.

Peregrinos como todos.

Que abandonam velhos caminhos.

E seguem estradas inusitadas.

Seus próprios atalhos e trilhas.

Suas escolhas.

Suas preferências.

Seus destinos.

Que os levam para outros reinos.

Outros mundos.

Donde não precisam de nossa presença.

Às vezes estorvo e peso morto.

Permitamo-lo irem.

Partirem.

Não são nossas crianças eternas.

Mas, espíritos, em romarias terrestres.

Um comentário:

Beth Zhalouth disse...

eu venho aqui sempre, pois esse blog me inspira muito, me identifico com esses poemas maravilhosos, é tão raro encontrar poemas belos, e eu os encontro facilmente aqui. Só podemos agradecer a você, Malika, muito obrigada! beth zhalouth