segunda-feira, 9 de abril de 2012

Castelo.


Meu amigo, meu irmão.

Não te aborreças comigo,

Quando te digo: vás.

Corre atrás do teu sonho.

Não deixes ficar para trás,

Em pleno abandono

Teu castelo de areia

Para o mar desmantelar.

Carrega-o contigo, junto ao peito.

Para nunca dele se separar.

É teu sonho de criança

Teu projeto de menino grande

Teu trabalho de homem.

Vás.

Não te esqueças nunca

Que sonhos infantis são bênçãos

Na realidade fria e soturna do asfalto

Na vida de quem deixou de ser criança.

Montar teu castelo onde passares

Deixando a lembrança dele ficar

Para que outros acompanhem teus passos.

De meninice e doçura.

Mesmo no remate da vida.

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