domingo, 18 de março de 2012

O guerreiro e o julgamento.


As estepes.

O verde curto e vivo


Eu e o vento.

O grito, o brado não brando.

A lança em punho

O sangue a ferver

Liberdade

Vida e morte em minhas mãos.

O som dos cascos do garanhão

O vento que uiva

Nos ouvidos despregados dos sons da Terra.

O inimigo

O sangue

O jorro

A lança suja de lealdade

Aos meus ideais

Ao meu povo

Ao guerreiro que sou.

O grito, o brado, a vitória.

Corpos.

Corpos.

Corpos.

Sobre eles eu.

Como a peste que destrói o que toca

Eu destruo antes que a mim o façam

Protejo as mulheres, as crianças, os velhos.

O território a vida

Eu sou guerreiro

Fui feito guerreiro pela vida

Por que ameniza minha ira?

Quando a uso por amor.

Voltarei a minha terra,

A minha família,

A meu clã,

Nobre guerreiro.

Quem me julgará?

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