quarta-feira, 29 de junho de 2011

Alma em botão.


Alma em botão.
Botão em flor.
Por que partisse tão rápido amor?

Não verás mais tantas manhãs.
O Sol a nascer no horizonte no mar.
Que o recebe colorindo-se de dourado.

Alma em botão.
Botão em flor.
Por que partisse tao rápido amor?

Não teremos mais noites estreladas juntos.
Não veremos os cometas a cortarem o céu.
E desejaremos os pequenos desejos humanos.

Alma em botão.
Botão em flor.
Por que partisse tao rápido amor?

Não caminharemos juntos pelas veredas.
Não sorriremos dos nossos erros.
Não teremos mais tempo para brincar.

Alma em botão.
Botão em flor.
Por que partisse tão rápido amor?

Que te esperava de tão mau?
Que te espreitava para te machucar?
Quem iria te odiar e te ferir?

Alma em botão.
Botão em flor.
Por que partisse tão rápido amor?

Seria a vida para ti tão dura?
Seriam as dores tão profundas.
Que teu Pai celeste piedoso.
Retirou-te dessa arena de desgosto?

Desaparecida


       CriDesPar - Movimento Nacional em Defesa
       Da Criança Desaparecida do Paraná


Nossa Luta... Continua!"
Arlete - Mãe do Guilherme

                    LOUISE SAYURI MAEDA 
                                 
                                                    21 anos 


LOUISE SAYURI MAEDA 21 ANOS JAPONESA CABELOS PRETOS LONGOS ,SAIU DO
SERVIÇO DO SHOPPING MULLER EM CURITIBA POR VOLTA DAS 22:30 DO DIA 31
DE MAIO DE 2011.
 DEPOIS DISSO NINGUEM SABE SEU RUMO, ESTAMOS PREOCUPADOS.
A FAMILIA ESTA EM PÂNICO SEM SABER O Q FAZER, SE VC VIU ALGO Q POSSA
AJUDAR, NOS AJUDE POR FAVOR.

Marília R. Pombo Marchese
Coordenadora



José Loureiro, 467 - Edifício Minerva Barão - 9º anadar - conj. 96  - Jardim Social - CEP: 82.520-460 -  Curitiba - Paraná    
(041) 3262 1500    (041) 9995-5395 9957-5161   

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Faça-me Senhor...

Faça-me pobre Senhor... Pobre de ganância.

Faça-me pobre Senhor... Pobre de usura

Faça-me pobre Senhor...Pobre de ambição.



Faça-me simples Senhor... Para que não me pareça alto dignitário.

Faça-me simples Senhor... Para que não me torne orgulhoso.

Faça-me simples Senhor... Para que não me perca em vaidade.



Faça-me liberta Senhor... Do mal que causa dor.

Faça-me liberta Senhor... De causar prejuízo.

Faça-me liberta Senhor... De ser inconveniente.





Faça-me livre Senhor... Da tristeza que destrói a alma.

Faça-me livre Senhor... Da inveja que corrói o coração.

Faça-me livre senhor... Da vontade de julgar a quem quer que seja.



Para que seja mais singela minha vida.

Para que não tenha por tanto a me preocupar.

Para que eu seja feliz.

sábado, 25 de junho de 2011

Perto ou longe...

Como ser o que sou?

Não sei.

Hoje sorrio por nada.

Amanhã a tristeza invade minha alma e a preenche de cinza morta.

E todos os projetos parecem ruir como um antigo casarão que não teve quem cuidasse.

As esperanças desmoronam feito paredes depois de incêndio.

Os sonhos são esquecidos por uma profunda amnésia.

E os olhos perdem o brilho que um dia tiveram.

Quantos haverá como eu?

Quantos estarão presos em seus próprios pesadelos.

Em suas lutas diárias contra a melancolia.

Sem saberem o que fazer.

Para recuperar a felicidade.



Mas, são dias de neblinas.

Há também os dias de Sol.

Em que o céu tem o azul que nunca teve.

E a brisa é silfo brincalhão nos cachos dos meus cabelos.

E as flores parecem me oferecer perfume nunca dantes oferecidos.

E as pessoas parecem todas boas.

E posso abraçá-las com tanto amor que as espanto.

E sou feliz. Feliz como já fui quando criança.



Como ser o que sou?

Não sei.

Talvez sendo humana.

Tendo altos e baixos.

Luz e sombras.

Dias em que estou longe...

Dias em que estou perto de Deus e sua bem aventuraça.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quem faz o bem.



A dor que te persegue, companheira inseparável.



Foi tua escolha antiga por prazeres inconfessáveis.



Se hoje teus olhos vermelhos estão do choro que não cessa.



São os resultados das gargalhadas frívolas, dos atos impensados, que na tua consciência pesam.



Foges de teus problemas, corres dos teus males.



Contudo, eles te perseguem, são teus pares.



Mas, crê irmão infeliz que tudo que tem começo tem fim.



Quando cessar a causa do teu sofrimento.



Quando aprenderes a usa todos os momentos.



Para a plantação do bem.



As dores já não serão tão fortes.



Os incômodos serão menores.



A vergonha será esquecida.



E poderás caminha de novo de cabeça erguida.



Com o sentimento de quem fez o bem na vida.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Baú de mágoas

Escondi, há tanto tempo, minhas tristezas e mágoas.



Num baú em baixo da cama.



Cheio de poeira e aranhas.



Para que ninguém visse minhas entranhas.



Escondi bem escondido no falso fundo do baú.



Tudo que me fizeram e fazem que me entristecem.



E a dor, a mágoa, a traição que me ferem.



Estão lá guardadas, mas, não esquecidas.



Contudo, ninguém as vê, ou sente.



Elas se acostumaram a ficar na sombra.



E se um raio de luz tenta iluminá-las.



Elas se escondem tremulantes.



Não quero dividir com ninguém o que me dói.



Difícil dividir.



Com tantos outros que têm tantas dores.



Se em mim vêem suas tristeza desdobrar.



Para que unir as minhas as delas.



Estão tão frágeis que dão pena.



Então os ouço e calo as minhas dores.



Para que o ser em percalço difícil.



Use meu ombro como arrimo.



Meu colo como porto.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pedido de concessão.

Concede-me Pai sabedoria.

Para lidar com minhas dores.

Reconhecer meus temores.

Suplantar minha indecência.



Concede-me Pai sabedoria.

Para que possa entrar em meu coração e ficar alegre.

Ao encontrar amor em demasia.

Ao reparti-lo com simpatia.



Concede-me Pai sabedoria.

Para ser especial na hora de ajudar.

E saber fazê-lo sem humilhar.

Sem tornar quem precisa um mendicante.



Concede-me Pai sabedoria.

Para ser compreensível com quem me magoa.

Para perdoar sem limites.

Para esquecer toda ofensa.



Concede-me Pai sabedoria.

Para viver em Ti.

E nada me fazer falta.

E nenhum apego ser meu refúgio.



Concede-me Pai sabedoria.

Para auxiliar as sombras do outro mundo.

Compreendê-las sem temê-las.

Amá-las sem julgamentos.



Concede-me Pai sabedoria.

Parra enfrentar os meus problemas.

E não chorar à toa, por quase nada, ou nada.

Só sorrir levemente frente à dor.



Peço-te muito sei

Mas, sou tão pequena Senhor.

Que só Tu.

Podes me suster.

domingo, 12 de junho de 2011

Sonho de gato.

Olhos de gato no céu.



Por cima dos telhados vermelhos.



Olho da Lua a olhar o gato.



Que olha as estrelas como se fossem pingos de leite.



E quer bebê-las.



Mia o gato e inicia a cantoria.



Mil e um gatos respondem.



De lugares impensados.



Inicia-se a opera gatuna.



E a Lua ri e ri.



Uma estrela mais ousada.



Ousa se mexer no céu como quem cai.



E o gato eriça a cauda.



Levanta a pata para pegá-la.



Como se o céu estive ali...A altura das suas patas.



Somos gatos olhando estrelas.



Imaginado um céu para nossa alma.



Ri a Lua da nossa asnice.



Porque o nosso paraíso não está acima de nós.



Está dentro de nós.



Em nossa consciência.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Palavras.


Quem sabe?



Aches duras minhas palavras.



Fira ferina e feroz cada idéia.



Toque com terror teus medos minhas rimas.



Apavore-te o que lhes trazem como provável futuro.



Nessas letras encontres parte de tua vida.



Anime suas desilusões.



Sacuda tua alma fortemente e a golpeiem.



Faça-te ver a vida dura, dorida e sem intento.



De tantos que lançam a mesma ao sabor dos ventos.



Não te incomode amigo visitador.



Pois, essas palavras nada são mais que sombras opacas



Da vida, da verdadeira dor.

Vende-se

Vende-se...



Casa de veraneio onde passava as férias de verão com meus filhos.



Onde os vi descobrir o mar.



Caçar tatuis.



Criar castelos de areias.



Fazerem armadilhas na areia.



Correrem atrás de bola.



Terem a primeira visão de um sapo, uma cobra e um louva-deus.



Vende-se o passado.



Que não retorna.



Que não alegra.



Que não embriaga de emoção.



Vendem-se as lembranças de um velho.



Que nem as que vender.



Mas, pressionado pelos filhos adultos.



Forçado pela lei.



Ver seu passado, suas lembranças, as memórias.



Serem dilapidadas pela ganância dos herdeiros.



Mesmo antes de sua morte.



Vende-se meu passado.



Porque...



Aqui, já não há futuro, para esse ancião.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O único bem...


Na morte que esfria o corpo encontrei a verdade.


Nos últimos momentos em que entrelaçada a alma ao corpo sem vida.


Ouvi o que realmente pensavam e sentiam por mim.






Quanta inveja pelas minhas riquezas.


Quanto ódio pelo meu sucesso.


Quanta falsidade para aproveitar o que eu podia proporcionar.






Quantos amigos eram falsos.


Feras armando botes fatais.


A espera da hora certa.






Quantos parentes dispostos a se trucidarem pela fortuna.


Pela herança de um parvo.


Pelo ouro de tolo.






Que não se leva na última viagem.


Que não tem peso nos bolsos.


De quem parte.






Que dor imensa ao descobrir as falcatruas.


Confessadas ao pé de ouvido.


Ainda mesmo no campo santo.






O corpo ainda não esfriou.


E já todos querem se livrar do que me restou da terra.


Ossos e carnes apodrecendo a ar livre.






Poderia ter aproveitado melhor a vida?


Fiz tudo que a riqueza me proporcionava.


Viagens, luxo, prazer.






E por que me sinto só?


Por que não vejo amigos ou anjos.


Como dizem os religiosos.






A escuridão começa a me tomar.


As vozes vão aos poucos se apagando.


Ouço ainda algumas risadas.






Tudo termina no túmulo.


A areia que cai sobre o féretro é o último som que ouço.


O silêncio e a escuridão é meu destino.






Fico ali. Junto ao que fui.


Sem saber quem sou.


Aterrorizo-me.






Aos poucos ouço cantos infantis.


Enlouqueci de vez.


Perdi meu senso pelo medo.






Mas, as vejo...


Dezenas de crianças de luz.


Com flores nos braços.






Elas me chamam.


Eu atendo e saio da escuridão.


Da boca de terra que me tragou.






Reconheço algumas.


Eram do lar das crianças com câncer.


Que eu ajudava para abater dos impostos.






Elas sorriem.


Eu choro.


O único bem que fiz em vida.






Por interesse próprio.


Por egoísmo.


Libertou-me da prisão das trevas para a luz