sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Saudade.





Saudades...

Do tempo em que tudo dizia

Sem medir sequer uma palavra.

Sem pensar nas conseqüências

Do que ocorreria.

Saudades...

Do tempo em que andava sob a chuva

Devagar, sem pressa.

Sem medo de ser presa

De algo maligno.

Saudades...

Em que cantarolava sozinha pelas ruas

E não interessava quem olhava.

Ao contrário envaidecia-me

Ficar em evidência.

Saudades...

Da minha adolescência

Da juventude já gasta.

Dos desejos impossíveis.

Das amizades fartas.

Saudades...

Das tolices

Das criancices.

Mas, verdade algo em mim ainda guarda,

Um pouco de meninice.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, passando pra dizer que gostei do blog, e quando tiver um tempo, visita o meu:
www.amoreoutrasdrogas2.blogspot.com
Beijos!!!