quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Comigo





É o vento na janela.
O assovio fino dos deuses pelos ares.
Que carregam as nuvens para céus distantes.
As folhas para outros lugares.

É o rolar das águas
Nos rios, riachos e cachoeiras.
Com suas mães d’água
Que levam para o fundo das águas o que lhes apetece.

É o relâmpago
A espada de Zeus
Que corta os céus
E queima a florestas.
E destrói os miasma dos mortais.

Assim, são carregados.
Assim são levados.
Assim destruídos.

Porque os deuses
Poderosos espíritos universais.
Não fazem o mesmo comigo?

Um comentário:

Beth Zhalouth disse...

Oi amiga, vim aqui para me inspirar para escrever poemas de Natal, e fiquei maravilhada, sou fã deste blog, dos seus poemas, da sua sensibilidade, você mergulha muito fundo na alma humana...Deus lhe dÊ muitos anos de vida!