segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pudesse eu.


 

Pudesse eu...
Arrancaria do teu peito
Esse espinho enterrado profundo
Abraçaria-te até a dor passar.

Pudesse eu...
Secaria tuas lágrimas
Nesse rosto de anjo
E nada mais te faria chorar.

Pudesse eu...
Daria a ti minhas mãos
E juntas construiríamos
Um novo caminho para tua felicidade.

Pudesse eu...
Acalentaria teus sonhos
Fortaleceria teus desejos
Ampararia tuas realizações.

Pudesse eu...
Seria mais que uma amiga
Seria mais que uma irmã
Seria teu anjo de guarda.

Pudesse eu...
Estenderia esses meus atos
A todos os meus amigos e irmãos
Que sei que sofrem
Profundamente entre as paredes do quarto.

Um comentário:

Tere Marques disse...

O que dizer diante de tão belo poema? Me sinto honrada em te ter como amiga. Bjssssss