sábado, 10 de setembro de 2011

Frente ao mar.



Frente ao mar.

Em fúria tresloucada.

Em ondas gigantescas.

Em urros.

Cá estou.

Frente ao mar.

Com o vento em tempestade.

Quase a me derrubar.

Levando a areia fina para outro lugar.

Frente ao mar.

Como sou pequena.

Frágil e débil.

Caniço que se dobra a força do vento.

Espero.

Frente ao mar.

Frente ao mar da vida.

Com a fúria louca dos homens.

Que em urros lutam uns contra outros.

Cá estou.

Frente ao mar da vida.

Com as tempestades dos problemas.

As quais me marcam com a dor.

Levando as boas lembranças.

Frente ao mar da vida.

Como sou miúda.

Efêmera.

Dobro os joelhos.

E espero.

A mão de Deus amparar-me.

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