quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Perda.


Perda.

Quando se perde um grande amor.

Seca-se por dentro.

O amargo da solidão

Espanta toda satisfação.

Já não encontramos alegria.

Já não há mais euforia.

Os dias são escuros,

As noites frias.

Não olhamos as estrelas.

Não percebemos a Lua.

Ficamos a janela esperando, esperando.

Que nosso objeto amado volte.

De onde esteja.

O buscamos nos rostos do povo na rua.

Falamos com pessoas que parecem com ele.

Choramos no coletivo.

Um pedaço nosso se foi.

E parece que essa sensação não terá fim.

Mas, tudo passa.

E na sua sabedoria nos deu Deus

O esquecimento.

A bruma que consome nossas memórias.

Que atenua nossas dores.

E que permite que continuemos vivendo.

Um comentário:

Um brasileiro disse...

oi. estive aqui dando uma olhada. muito legal e bonito. apareça por la. abraços.