quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ostra.


Ostras.

Há aqueles que sofrem como se fossem os únicos.

Que suas dores são tão profundas que parecem não ter fim.

Todas as suas tentativas de melhorarem são tentativas vãs.

E toda ajuda oferecida é ínfima perante seus problemas.

E nunca se tornam sãs.

São ostras fechadas que contêm em si a pérola do espírito.

Que a escondem para que eles mesmos não sejam felizes.

Sentem-se de alguma forma recompensados pelos olhares de piedade.

Por falarem, e falarem sobre a última consulta, o último tratamento...

Que não deu certo!

São almas tristes.

Em tristes teias que armaram.

Por não se sentirem verdadeiramente amados.

Dignos de nossa compaixão.

Devem ser ouvidos com atenção.

Abraçados e lembrados que não há bem que sempre dure e nem mal que não acabe.

Levados a trabalhar pelos necessitados.

Fazê-los sair de si mesmo.

E ver um pouco a vida.

E se quiserem continuar com a idéia fixa.

Deixá-los em paz, sem criticas.

Haverá o dia em que acordarão do pesadelo que criaram.

E agradecerão por tudo que têm a Deus.

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