domingo, 15 de maio de 2011

Um outro dia.

Um outro dia.



Não me peças perdão.



Nada tenho que perdoar.



Se hoje me feres com teu olhar de desprezo.



Com tuas palavras ferinas.



Com tua frieza.



Com teu desamor.



Com tua má vontade.



Com tua pouca amizade.



Com tua desonestidade.



Com o mal pagando pelo bem que te fiz.



Com a maledicência.



Com a humilhação.



E de mim não te apartas.



Deve existir num tempo longínquo.



Uma explicação para tanto ódio e rancor.



Quem sabe não fui eu quem plantou essa semente.



E hoje colho meus frutos amargos.



Contudo, olho-te como meu irmão de passagem.



Como alguém a quem algo devo mesmo sem saber o que.



Então, irmão perdoa minha existência junta a tua.



E no momento que quiseres pede pela tua libertação.



E irei por outros caminhos



Não te esquecerei. Serás sempre amado.



Pois, reconheço meus erros do passado.



Vê se me esqueces agora.



Quem sabe noutro momento nos encontramos.



E criamos uma outra história.



Dessa vez bela e meritória de amor.

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