terça-feira, 9 de novembro de 2010

Manchas


São manchas que carrego.

Manchas que impregnam minhas lembranças.

Fazem-me fechar os olhos.

E saber que naqueles momentos não usei de luz.



Manchas de ira contra os inimigos.

Manchas de inveja contra os meus superiores.

Manchas de egoísmos contra os meus irmãos do mundo.

Manchas de maldade contra outros seres.

Manchas de mentira em favor próprio.

Manchas de luxúria e insensatez.

Manchas de maus desejos contra os outros.

Manchas de leviandade.

Manchas de preguiça.

Manchas de injustiça para não sair perdendo algo.

Manchas de maledicência para ser aceita em determinado grupo.

Tantas, e tantas outras manchas.



Que minha alma escureceu.

Tornou-se um mata borrão.

Dos erros meus.

Dos meus delitos, dos meus enganos, dos meus equívocos.



Hoje nessa escuridão profunda.

Busco sequer uma luz.

Uma esperança nessa escuridade entranhada.

Chamada Jesus.

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